Viajar barato: mais 5 dicas para economizar em viagens internacionais


Depois das sugestões trazidas nesse post para te ajudar a economizar com passagens aéreas, transporte e passeios turísticos, vamos prosseguir com as outras partes da viagem que consomem nossas finanças. Chegou a vez das dicas para hospedagem, alimentação, roteiros, compras e eventos.

Hospedagem

Dicas para economizar em viagens internacionais: acomodação


Já adianto que as minhas estratégias para economizar com hospedagem não são para qualquer um. Você precisa ter mente aberta para segui-las.

A forma mais efetiva de economizar e que ainda vai te render um amigo e conselheiro turístico local é o Couchsurfing. Trata-se de uma comunidade que conecta viajantes e pessoas que disponibilizam suas casas para recebê-los DE GRAÇA. Você pode só se hospedar, só receber pessoas ou fazer as duas coisas. Também há a opção de encontrar os locais somente para bater um papo. A ideia não é fazer caridade, mas, sim, trocar experiências. De viagens, de vida ou do que mais for interessante para os envolvidos. Fiquei hospedada pelo Couchsurfing em Londres, Budapeste, Viena e Praga. Foram experiências únicas! Dormi tanto em sofás quanto em um quarto só para mim e meu namorado. Conheci pessoas maravilhosas... Veja mais detalhes aqui.

Recentemente, está se popularizando uma incrível alternativa ao Couchsurfing: o House Sitting. Sai quase de graça e você fica com uma casa todinha pra você, em troca de pequenas atividades. Curtiu a ideia? Então confira esse post, onde eu explico direitinho como funciona.

Agora, se nem Couchsurfing e nem House Sitting são muito a sua praia, restam outras duas opções aos hotéis caros: hostels e Airbnb.

Para encontrar hostels eu costumo usar o Booking. Ele permite que você faça a reserva completamente de graça e ainda com a possibilidade de cancelar em até 1 dia antes da sua chegada (exceto em raros casos, quando determinado hostel especifica que possui políticas diferentes). O único problema em se basear 100% nas opções de sites como o Booking é que você corre o risco de chegar no local e encontrar pousadas mais baratas que não estão registradas na internet. Isso aconteceu comigo em El Nido e é comum em pequenos vilarejos turísticos. Nesses casos, se você for ficar vários dias no mesmo local, recomendo fazer reserva só para as 2-3 primeiras noites e, quando chegar lá, dar uma passeada para procurar melhores opções.

Em hostels os quartos normalmente são compartilhados. Vale lembrar que, caso você goste de privacidade, muitos hostels oferecem quartos individuais. Lógico que o preço é mais elevado, mas geralmente ainda é mais barato do que ficar em hotéis convencionais. Preços à parte, os hostels também são uma boa oportunidade pra socializar com outros viajantes.

Se for se hospedar através do Booking, colabore com o Mundo de Viajante fazendo a reserva pela caixa de busca aqui embaixo - também disponível no lado direito do blog, visível em qualquer post. O preço final será exatamente igual caso você faça tudo diretamente pelo site, a diferença é que, se for por aqui, o blog vai ganhar uma comissão pela indicação :)




Quanto ao Airbnb*, tenho usado cada vez mais e estou amando! A grande vantagem é ter toda a estrutura e o aconchego de uma casa a um preço acessível, sem muito esforço para que o proprietário te aceite na casa dele. Pela minha experiência, em muitos casos têm saído até mais barato do que ficar em hostels!

*Esse também é um link de afiliado do blog. Reservado por ali, você e eu ganhamos $27 (USD) em crédito no Airbnb ;)


Alimentação

Acho importante frequentar restaurantes durante as viagens. Além do prazer de fazer uma refeição gostosa em um lugar bonito e diferente, também é uma forma de experimentar - literalmente - a cultura local.

Mas você vai comer várias vezes por dia e precisa economizar (suponho, já que está lendo esse post!). Então que tal intercalar umas refeições mais caprichadas com outras mais simples?

Quanto aos restaurantes, tenha em mente que os que ficam localizados nas avenidas principais e próximos aos pontos turísticos são sempre mais caros. Só o fato de virar a esquina já pode te economizar uns bons tustões.
Restaurante barato em Buenos Aires - Konu
No Centro de Buenos Aires, andei algumas quadras e consegui esse lanche com fritas e suco por uns R$20.
Era vegano e estava inesquecível de gostoso <3 td="">

Se você estiver hospedado em um hostel que tem cozinha, aconselho comprar refeições pré prontas para comer por lá. Para não atrapalhar os seus passeios, opte por fazer isso nas jantas.
Em várias cidades europeias, por exemplo, tem a rede de supermercados Tesco. Eles vendem umas bandejinhas com refeições que só precisa colocar no forno na faixa dos 4 euros e dá para 2 pessoas!


No Tesco e em mercadinhos menores também dá pra comprar uns sanduíches para lanches intermediários. Falando nisso, acho super bacana "visitar" os mercadinhos locais. É gostoso descobrir o que os habitantes consomem e conhecer produtos típicos do lugar. Também é uma forma de fugir um pouquinho do que os restaurantes chamam de pratos típicos (que estão mais para pratos turísticos).

Seguindo essa mesma lógica dos mercados, note que o Couchsurfing também ajuda a economizar com comida. Em geral, o anfitrião não se importa de você usar a cozinha dele e até curte cozinhar junto.

Por último, não esqueça de considerar se vale mais a pena pegar um hostel/hotel com café da manhã incluso ou se é melhor fazer essa refeição na rua. Vai depender dos preços dentro e fora do hostel, do que e do quanto você come.


Roteiros

Roteiros bem montados economizam dinheiro, tempo e energia.
Planeje-se direitinho para ir fazendo tudo o que tem perto de uma vez só. As ferramentas do queridíssimo Google Maps são indispensáveis pra te dar uma mão com as localizações.

E isso vale tanto para visitas a pontos turísticos dentro da cidade quanto para viagens entre diferentes cidades ou países. Parece meio óbvio, mas às vezes a gente acaba dando essas mancadas. Eu, por exemplo, tinha um tempo sobrando na minha volta da China para o Brasil. Como estava querendo novos ares e ia precisar fazer conexões de qualquer forma, resolvi passar esse tempo na Europa. Não que eu me arrependa disso, porque outros fatores afetaram a minha decisão. Mas agora sinto que preciso voltar para a Ásia pra visitar outros lugares que ficaram para trás. O pior é que passagem pra lá é aquela história, né: cara e com infinitas horas de conexão.


Compras

Muitos outlets nos Estados Unidos oferecem livrinhos com descontos para quase todas as lojas. Esses livrinhos costumam estar disponíveis no próprio outlet, no escritório ou em algum outro cantinho estratégico.



Dicas para economizar em viagens internacionais: compras


Já na Europa e em alguns outros países, é possível conseguir reembolsos de até 25% do valor pago em compras. Esse esquema é conhecido como Tax Free. Escrevi um texto explicando em detalhes como funciona, veja aqui.

Dependendo do que for comprar, vale muito a pena considerar produtos usados. Em Dublin, há sebos que vendem livros por menos de €1! Berlim conta com uma ótima feira, o Mercado de Pulgas, no Mauerpark. A feira acontece aos domingos e é formada por barraquinhas independentes que vendem praticamente tudo o que se pode imaginar, dentre produtos usados e novos.

Porém, sou a favor do lema: compre menos e passeie mais.


Eventos e outras regalias

Outro hábito interessante é visitar os centros de informações turísticas.
Lá o pessoal vai saber informar sobre possíveis eventos gratuitos que estejam rolando enquanto você está na cidade. Esses centros também podem fornecer cupons de desconto para pontos turísticos, mapas ou qualquer outra informação que possa ser útil.



E é isso! Espero que essas dicas te ajudem a economizar nas próximas viagens...
Você sabe de outras táticas legais para poupar dinheiro turistando? Compartilha com a gente!


--->>> Posts relacionados:
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CouchSurfing: é seguro e vale a pena?
House Sitting: tudo o que você precisa saber a respeito!
Reembolso de imposto no exterior: como funciona o Tax Free


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Sobre Mayumi Tsuruyama

Me formei em Administração por adorar o universo empresarial. Mas também sou freelancer e blogueira, por amor ao mundo e à liberdade. Encaro todas as viagens que já fiz e ainda farei como trajetos de uma viagem maior, que é a vida. Seja como turista, estudante, trabalhadora ou mochileira, viajar me completa. E eu ainda tô longe dos 100%!
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2 comentários:

  1. Olá flor, tudo bem? Eu gostaria de fazer uma pergunta que não tem muito a ver com esse post, mas não achei o post em que você falava desse assunto hehe. É sobre o Upwork. Gostaria de saber como você se comunica com o cliente, se é sempre em inglês e se você já teve dificuldade de entender o que a pessoa queria por ser em outro idioma! Obrigada!! Amei seu blog!

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    Respostas
    1. Oi, Paola! Tudo bem e com vc?
      Acho que o post deve ser esse aqui: http://www.mundodeviajante.com/2015/05/como-me-tornei-nomade-digital.html
      Respondendo a sua pergunta: depende o job, mas a maioria é em inglês, sim. Algumas raras vagas são abertas por empresas brasileiras em português, embora algumas delas façam a descrição e prefiram se comunicar em inglês, mesmo sendo brasileiras. Pela minha experiência, as empresas brasileiras do Upwork pagam menos do que as de outros países. Pelo que me lembro, nunca tive problemas de comunicação/entendimento. Algumas vezes fiquei com dúvidas, aí pedi mais detalhes para o empregador, ele explicou e tudo saiu bem. Acho que isso é normal! O mais importante é não aceitar e não fazer uma tarefa sem ter certeza de que você entendeu direitinho, para não fazer errado e ganhar uma avaliação ruim ;)
      Fico muito feliz em saber que você gostou do blog! Valeu pelo feedback <3 Beijão!

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